domingo, 15 de agosto de 2010
Até o Fim... ou não.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Vortragsabend
A vida são concertos sem conserto. Tu esperas tua vez chegar, sobes no palco, dás teu corpo e alma para atingir teus almejos e tens uma chance, apenas uma chance para apresentar tua arte. Cada toque, cada tremor, cada paixão, cada movimento serão lapidados e todos juntos formarão uma cicatriz... em forma de escada, a mais bela. De fato essa cicatriz desenhará da forma mais simples a tua arte. Após a grande expressão do teu eu, os aplausos te acolhem. Tu segues passando pelo público à porta de saída e, tentando não olhar para trás, encontra outro palco. Ao subir nele te recordas da cicatriz em forma de escada. Tentas repeti-la, mas o publico é outro. Só o que te resta é a lembrança... a mais bela.
Bela Bartók - Mikrokosmos - No. 143 - Gebrochene Klänge, sich ablösend
Doppler - Fantaisie pastorale hongoise Op.26 - 1° movimento
Flautista - Esther-Henrike Kuhs
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Como Nossos Pais
Não quero lhe falar, meu grande amor, das coisas que aprendi nos discos.
Quero lhe contar como eu vivi e tudo o que aconteceu comigo. Viver é melhor que sonhar. Eu sei que o amor é uma coisa boa. Mas também sei que qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa.
Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina. Eles venceram e o sinal está fechado prá nós que somos jovens.
Para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua é que se fez o seu braço, o seu lábio e a sua voz. Você me pergunta pela minha paixão, digo que estou encantada como uma nova invenção. Eu vou ficar nesta cidade não vou voltar pro sertão, pois vejo vir vindo no vento cheiro de nova estação. Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração.
Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento, gente jovem reunida. Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais.
Minha dor é perceber que, apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos, e vivemos. Ainda somos os mesmos, e vivemos como os nossos pais.
Nossos ídolos ainda são os mesmos. E as aparências não enganam não. Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém. Você pode até dizer que eu tô por fora ou então que eu tô inventando.
Mas é você que ama o passado e que não vê. É você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem.
Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude tá em casa guardado por Deus contando vil metal.
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo, tudo o que fizemos, nós ainda somos os mesmos e vivemos. Ainda somos os mesmos e vivemos. Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
Bayreuther Festspiel
sábado, 3 de julho de 2010
Schwäbische Alb 27.06.10
Vista da entrada
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Agradeciementos especiais para Ann-Sophie e Patrick pelo convite e pela viagem.