domingo, 15 de agosto de 2010

Até o Fim... ou não.

Para quem acompanhou o blog e estava pensando, poxa o que acontece que o Daniel não atualiza mais? Pois na correria da mudança, entre fazer prova, dar festa de despedidas, planejar viagens e organizar a papelada burocrática, não tive tempo de atulizá-lo. Pois é, o ano chegou ao seu término e a viagem ao Brasil já aconteceu sem que vocês ficassem sabendo.
Mas, caro leitor, o fim do ano e a volta ao Brasil não significam que o blog irá parar por aqui. Irei continuar contando tudo o que não tive oportunidade por falta de tempo ou preguiça mesmo.
Portanto, para quem ainda tem uma curiosidade pode voltar para ler as velhas estórias e se quiser deixar um pequeno comentário.
Hoje fico por aqui e vocês podem aproveitar a foto da minha mudança. Como vocês podem ver, na falta de um carro, a mudança vai de ônibus mesmo.
Beijos

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vortragsabend

A vida são concertos sem conserto. Tu esperas tua vez chegar, sobes no palco, dás teu corpo e alma para atingir teus almejos e tens uma chance, apenas uma chance para apresentar tua arte. Cada toque, cada tremor, cada paixão, cada movimento serão lapidados e todos juntos formarão uma cicatriz... em forma de escada, a mais bela. De fato essa cicatriz desenhará da forma mais simples a tua arte. Após a grande expressão do teu eu, os aplausos te acolhem. Tu segues passando pelo público à porta de saída e, tentando não olhar para trás, encontra outro palco. Ao subir nele te recordas da cicatriz em forma de escada. Tentas repeti-la, mas o publico é outro. Só o que te resta é a lembrança... a mais bela.

Bela Bartók - Mikrokosmos - No. 143 - Gebrochene Klänge, sich ablösend

Doppler - Fantaisie pastorale hongoise Op.26 - 1° movimento

Flautista - Esther-Henrike Kuhs

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Como Nossos Pais

Não quero lhe falar, meu grande amor, das coisas que aprendi nos discos.

Quero lhe contar como eu vivi e tudo o que aconteceu comigo. Viver é melhor que sonhar. Eu sei que o amor é uma coisa boa. Mas também sei que qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa.

Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina. Eles venceram e o sinal está fechado prá nós que somos jovens.

Para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua é que se fez o seu braço, o seu lábio e a sua voz. Você me pergunta pela minha paixão, digo que estou encantada como uma nova invenção. Eu vou ficar nesta cidade não vou voltar pro sertão, pois vejo vir vindo no vento cheiro de nova estação. Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração.

Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento, gente jovem reunida. Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais.

Minha dor é perceber que, apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos, e vivemos. Ainda somos os mesmos, e vivemos como os nossos pais.

Nossos ídolos ainda são os mesmos. E as aparências não enganam não. Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém. Você pode até dizer que eu tô por fora ou então que eu tô inventando.

Mas é você que ama o passado e que não vê. É você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem.

Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude tá em casa guardado por Deus contando vil metal.

Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo, tudo o que fizemos, nós ainda somos os mesmos e vivemos. Ainda somos os mesmos e vivemos. Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.

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Pois é Gildão, hoje é o teu dia especial e não deixaremos ele passar em branco, pintaremos ele com todas as cores do arco-íris. Assim, te homenageio com a famosa música gravada pela Elis Regina: "Como Nossos Pais". Pois é fato, eu posso ter feito descobertas por conta própria, andando com minhas próprias pernas, mas não nego que sempre tive o teu apoio e proteção. E ao contrário da música, eu nunca encontrei, graças a ti, qualquer sinal fechado. E quanto ao sertão, não se preocupe, eu vou voltar sim para esse 'sertãozão' em forma de harpa, só para te encontrar na rua, te abraçar e te beijar. Mãe, eu só tenho a agradecer por tudo que você me proporcionou, tanto nessa viagem, quanto na minha vida. 1000 de obrigados! Aproveite o seu dia com um lindo sorriso no rosto.
PS: Não chora...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bayreuther Festspiel

Na Alemanha existe uma cidade chamada Bayreuth, nela um certo compositor resolveu criar um festival de música para apresentar suas óperas, e para tanto construiu uma ópera para comportar a pomposidade de suas obras. Lá no fim da ladeira encontra-se essa casa de ópera, a Festspielhaus, costruida pelo megalomaníaco compositor Richard Wagner. Fomos em excursão com a universidade e infelizmente não podiamos tirar fotos dentro da casa. Assitimos a um ensaio da ópera 'Parsifal' e coseguimos ver a ópera 'Os Mestres Cantores de Nuremberge' intera. 'Incredível e exprecionante' (para quem sabe do que estou dizendo). A orquestra fica totalmente embaixo do palco, não se vê a cabeça do regente e nem o vão entre o palco e o publico, e mesmo assim o som se projeta pela sala inteira. É simplesmente único. Seguem as fotos:
Eu à frente da Festspielhaus.
-- Foto do grupo. -- Casa onde Wagner morou. --
Túmulo de Wagner
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Eu no jardim da casa
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Em homenagem a viagem atualizei as músicas do blog. Ouviremos aberturas algumas óperas de Wagner para dar um ar de pomposidade para o blog.

sábado, 3 de julho de 2010

Schwäbische Alb 27.06.10

Para quem já conhece a Schwarzwald e o Bodensee, está na hora de conhecer o Schwäbische Alb. Ele é um planalto que fica no sul da Alemanha, a norte do Bodensee e a oeste da Schwarzwald. Na verdade não se pode ver ele em foto pois ele é um planalto, então iremos para as excursões. O Castelo de Hohenzollern, um castelo que pertenceu a uma familia nobre da Prússia e da Alemanha:
Vista do carro
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Vista da trilha

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Vista da entrada

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Interior
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Estavam apresentando um show com aves de caça. Corujas e águias, muito interessante.
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Depois da visita fomos para a cidade de Tübingen:
Ela fica entre montanhas por isso a cidade está cheia de ladeiras.
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Casa no estilo Fachwerk perto da prefeitura.
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Nessa casa nota-se que os andares avançam para a calçada, assim eles ganhavam mais espaço pois não podiam costruir a casa maior que o terreno.
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O Neckar, mesmo rio que banha Heidelberg.
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Na casa amarela viveu o poeta Friedrich Hölderlin.
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E por fim, eu e o Neckar em Tübingen. Assim acaba minha viagem pelo sul da Alemanha.

Agradeciementos especiais para Ann-Sophie e Patrick pelo convite e pela viagem.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Bodensee 26.06.10

No dia seguinte rumamos para o sul, direção Bodensee (Lago de Constança):
No caminho encontramos formações que antigamente eram vulcões.
-- Chegando ao Bodensee, damos uma paradinha na igreja de Birnau. Uma igreja muito bonita a beira do lago. Um casamento estava sendo comemorado quando fomos visitar, casamento de italianos. (Cheio da grana) --
Depois visitamos a cidade de Meersburg e na foto está o Meersburg.
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Um antigo moinho de água que foi mantido, agora a casa é apenas uma residência.
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Nessas casas nota-se que as janelas superiores parecem na verdade portinhas. Acima delas existe um bastão. Com ele e uma corda transportava-se palha para o celeiro que ficava em cima da casa.
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Casa estilo Fachwerk, típica alemã.
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Eu
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Patrick e Ann-Sophie
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Bodensee
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Patinho e flores
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Essas são casas da idade da pedra que foram recostruidas baseadas em uma pesquisa arqueológica feita na região.
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Por fim, a praia:
Ok, não é uma praia, é uma graminha, mas mesmo assim da para mergulhar no lago.
GELAAAAAAAAAAADO!!!! Mas eu consegui entrar. Ufa!
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Tem uma rampa para ajudar a entrar no lago pois ele é contornado por pedras que machucam o pé.
--Os chuveiros
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E muito sol, finalmente!
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Fim do passeio seguimos para a casa do pai da Ann-Sophie em Winterlingen. Aguardem a terceira parte da viagem.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Schwarzwald 25.06.10

Último mês de intercâmbio, provas, copa do mundo, festas, problemas de logísticas, o que fazer? Viajar! EEEEEEE! Para onde? Sul da Alemanha. E começamos com a visita a Freiburg, cidade natal de dois amigos meus. Bora:
As placas da cidade são escritas em letra alemã antiga dando um toque especial.
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Esse é o Schwabentor, um dos portões da antiga Freiburg. Existiam 4 deles e um muro que contornava a cidade, típica cidade medieval. Eles foram destruidos por causa da guerra e agora só restam 2.
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Esse é o mosteiro da cidade. Ele não foi destruido na guerra, mas provavelmente foi danificado.
-- A torre do mosteiro. Ele é feito com uma pedra de fácil corrosão e por isso tem que estar em contante reforma, dá para ver as obras ao lado direito da torre.
-- Esses são os córregos canalizados que acompanham as ruas da cidade. Diz a lenda que se você cai no córrego sem querer terá que casar em Freiburg. --
Essa é a vista de Freiburg no Schlossberg.
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Todos no Biergarten no Schlossberg. Patrick, Ann-Sophie, Nico, Nici e eu.
O Nico e a Nici nasceram nessa cidade e organizaram o passeio pelos pontos turísticos da cidade. Agradecimentos especiais aos dois.
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Depois seguimos para a casa da mãe da Ann-Sophie. No caminho passamos pelas chácaras típicas da Schwarzwald (Floresta negra):
Casas enormes para sustentar dono, trabalhadores e... animais. É, os animais dormiam na mesma casa que as pessoas (não no mesmo quarto). É porque eles produzem calor assim não era necessário um sistema de aquecimento forte.
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Após o belo caminho das chácaras da Schwarzwald chegamos em Villingen, mais uma cidade de origem medieval com os seus 4 portões e um muro ligando-os. Infelizmente um deles foi destruido. Ainda existem 3 e restos do muro da cidade. Cada portão tem uma cor que se encontra no relógio da torre:
Azul - Oeste.
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Verde - Norte.
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Vermelho - Oeste.
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Sem portão - Sul.
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Por fim nos sossegamos na casa da mãe da Ann-Sophie, a Claudine. Ela é francesa, mas fala alemão. E estava com visitas: a avó da Ann-Sophie, uma figura! Só fala francês, mas consegui me comunicar com poucas palavras ou por tradução da Ann-Sophie. Assim, dormimos para recuperar as energias e seguir para próximo dia! Aguardem...